quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Cosmologia - 3º dia

(Antes de mais nada, só um esclarecimento... Esta postagem não está com um dia de atraso... Este autor é que  participou da "greve da internet", contra a Lei "anti-pirataria" norte-americana - que na verdade quer mesmo é controlar a informação que chega a você, caro leitor!)

Esta é, antes de mais nada, uma visão minha, a partir do que aprendi no Druidismo Matriarcal, no Meso-druidismo do Colégio Druídico do Brasil, e de inúmeras análises da Cruz Druídica. A partir desse aprendizado, retirei o conceito que será encontrado ao final deste texto. Todo o resto é fruto das diversas linhagens que eu já citei.


                                                       A CRUZ DRUÍDICA SIMBÓLICA


Tudo se inicia em Keugant, o círculo mais afastado da cruz druídica. Keugant é o vazio onde nada pode existir exceto o Incriado. A partir do "nada" é que começa a surgir o "todo" (em uma linguagem mais moderna, poderíamos comparar com o "Big Bang - o "Modelo Cosmológico Padrão", mas espere, que ainda tem mais!). E este "todo" é manifesto no círculo de Abred, onde passamos pela "Roda das Encarnações" ou as diferentes manifestações da Totalidade (representados pelos 8 círculos de Abred) para atingir finalmente Gwenwed - A Luz Branca. Nos fixemos por um momento em Abred. Começamos nossa jornada no Universo coo partículas sub-atômicas, que se unem para formar o átomo que vai dar origem aos elementos químicos. Estes, por sua vez, por ação da Lei de Gravitação , se aglomeram na formação de estrelas, galáxias e planetas... Mas a Matéria necessita de mais "informação" de até onde pode chegar. Surgem as formas de vida unicelulares vegetais, que depois evoluem para as algas, e estas saíram das águas formando musgos, fungos até chegar ao ápice das grandes florestas. Paralelamente, surgem as formas de vida  unicelulares que darão origem aos animais aquáticos,anfíbios, répteis, entre outros, até chegar ao reino animal como nos é conhecido e onde estamos inseridos no topo da cadeia alimentar. Mas não acaba aí! Nós não somos o ápice da evolução, pelo contrário, ainda h´uma grande jornada até chegarmos em Gwenwed, e para isto, temos ainda na jornada os "Reinos Espirituais" (mas que podemos encarar como outras dimensões do nosso Espaço-Tempo)... Mas deixemos esta jornada um pouco de lado, pois nosso objetivo neste exato momento é a questão cosmológica, e não a roda evolutiva... Vamos ao "fim" de nossa jornada, Gwenwed. Lá, tudo se encerra para, na verdade, retornar novamente a Keugant, e dar início a tudo de novo. Na verdade, se formos analisar bem, é um ciclo eterno de nascimento-morte-renascimento, como mostra as Leis da Natureza, da Reencarnação, e até mesmo alguns Modelos Cosmológicos, como o apresentado pelo físico Mário Novello. E digo mais ( em um delírio de AWEN), se cada Esfera de Abred for uma dimensão, um Universo a parte, onde todo o processo teria de se repetir (como é indicado nas Tríades Bárdicas), isto levaria a um ciclo eterno e infinito, tal qual a figura de um fractal, onde cada esfera seria uma outra "Cruz Druídica" - mas esta é apenas a minha visão...

Com a benção dos Deuses, despeço-me, aguardando um novo dia!

AWEN

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